Sila - Review da 2ª Semana
E cá estamos com um resumão dos principais acontecimentos da 2a semana da novela "Sila: Prisioneira do Amor".
Depois de se casar forçada com Boran e descobrir que ele também não sabia que ela foi enganada para isso, Sila viu-se em pânico ao ser levada pelo noivo para o quarto nupcial. Depois de discutir com ele por não deixá-la ir embora mesmo depois de saber que ela foi vítima de uma armação, Sila ficou desesperada ao ser carregada de volta ao dormitório.
O GRANDE GESTO DE BORAN
Depois de se casar forçada com Boran e descobrir que ele também não sabia que ela foi enganada para isso, Sila viu-se em pânico ao ser levada pelo noivo para o quarto nupcial. Depois de discutir com ele por não deixá-la ir embora mesmo depois de saber que ela foi vítima de uma armação, Sila ficou desesperada ao ser carregada de volta ao dormitório.
Nem é preciso dizer o que passou naquele momento pela cabeça da Sila (e pela nossa também), não é? Principalmente depois que ela foi atirada na cama por Boran, que tentava a todo custo fazê-la parar de se debater e gritar em desespero. Mas, bem ao contrário do que parecia que ia acontecer, o galã provou porque é o mocinho da história: com o caco de vidro que Sila pretendia se defender, ele cortou a própria mão e deixou respingar o sangue sobre o lençol da cama a fim de ostentá-lo como "prova" da consumação do casamento. Ah, Boran... que gesto!
Se alguém aí se lembra, já vimos cenas parecidas nas novelas "Explode Coração" (1995) e "O Clone" (2001) entre os personagens Dara e Igor e Jade e Said, respectivamente. Soa meio clichê, mas não deixa de ser um gesto nobre por parte dos personagens que o fizeram. E, no caso de "Sila", essa atitude partiu justamente do galã que vai levar o amor da mocinha no final, o que dá um toque ainda mais bonito à ação.
Mesmo que Boran não tenha se atrevido a tocá-la e feito isso para salvar a ambos, Sila ainda não entendeu muito bem que foi metida num vespeiro. Mesmo com essa atitude do Boran, ela não tirou da cabeça a ideia de fugir. Afinal, não basta uma aliança no dedo e um homem (gato) cavalheiro (e gato) para que um casamento exista. É preciso amor. É preciso concordância. E nada disso existe (ainda) entre os dois.
Destacamos aqui a bonita cena em que Sila e Boran passam a noite de núpcias cada um sozinho com seus pensamentos. Vemos Boran, do alto, sentado, triste e reflexivo; Sila, um andar abaixo dele, também triste, sofrendo a dor de ter sido arrancada de seus sonhos para uma realidade absurda e desconhecida que ela não escolheu viver. Esse tipo de toque sutil é o que faz das novelas turcas especialistas na condução de um bom romance. Palmas!
E, por falar nisso, foi bem nessa cena que o tema brasileiro da novela tocou, e não é que ficou bonito?
MOMENTO SEXY SEM SER VULGAR
Falando em cenas bem feitas e romance bem desenvolvido, destacamos outra cena ótima: o momento em que Boran entrou no quarto, no dia seguinte, e Sila tinha entrado para o banheiro deixando a porta meio aberta... nosso galã não resistiu e deu aquela espiadinha!
Sensual sem ser vulgar
Como um cavalheiro, ele só deu uma espiada mesmo, né, minha gente?! A novela tem essas sutilezas e prova que sensualidade não tem nada a ver com vulgaridade. Palmas mais uma vez para a produção! A cena foi de muito bom gosto e comprovou nossas previsões: "Sila" terá muito romance e momentos assim. Então vamos relaxar com a pipoquinha na mão e curtir.
ENQUANTO BORAN PENSA EM FAZER DAR CERTO,
SILA SÓ PENSA EM SE LIBERTAR
SILA SÓ PENSA EM SE LIBERTAR
Bom, retomando aqui... lá foi Boran desabafar com o melhor amigo dele, que, para surpresa de todos, é um cristão. Sim, existem cristãos por aquelas bandas da Turquia e a novela vai mostrar isso. Bem, já deu pra ver que o amigo do Boran é gente boa e dá bons conselhos, e o Aha resolveu seguir um precioso: ir embora com Sila para longe de Mardin.
Só assim eles teriam uma chance de viver em paz e dar uma oportunidade a esse casamento que não começou com o pé direito. E depois do que aconteceu no primeiro matrimônio de Boran ele não quer nem sonhar que isso volte a se repetir (aguardem as cenas dos próximos capítulos que vão saber direitinho o que houve no passado dele - aliás, nesta segunda semana de novela já nos foi revelado algo bem importante a respeito, destacamos isto mais abaixo neste resumão).
Só assim eles teriam uma chance de viver em paz e dar uma oportunidade a esse casamento que não começou com o pé direito. E depois do que aconteceu no primeiro matrimônio de Boran ele não quer nem sonhar que isso volte a se repetir (aguardem as cenas dos próximos capítulos que vão saber direitinho o que houve no passado dele - aliás, nesta segunda semana de novela já nos foi revelado algo bem importante a respeito, destacamos isto mais abaixo neste resumão).
Boran desabafando com seu melhor amigo
Mas a gente precisa levar em conta que a Sila não conhece nadinha do Boran, nem do gênio dele, muito menos do coração bom que ele tem. Ela só o vê, por enquanto, como o estranho com quem foi obrigada a se casar e que agora, mesmo depois de saber que ela foi forçada a aceitá-lo, não está disposto a deixá-la ir embora, mas a torná-la sua refém. É assim que a Sila se sente e nem dá para culpar a pobre.
Os pais adotivos dela bem que tentaram ligar para saber notícias, mas desde o casamento não conseguem mais fazer contato com a Sila. E como o Celil, pai biológico da moça, atirou o celular dela no poço, todas as linhas de comunicação com o mundo exterior foram cortadas.
Só que lá veio mais um sinal de que Boran é o galã que Sila pediu a Alá e ainda não sabe: quando ela pediu permissão para visitar a mãe biológica (como desculpa para sair de casa e tentar fugir), ainda inconformada com a arapuca que a própria família de sangue armou para ela, Sila resolveu ganhar no grito falando umas verdades para a família biológica e levou um tapa do irmão mais velho, o Azad, segundo ele "para aprender a respeitar os mais velhos".
Sila e todas as mulheres da platéia indignadas!
Se ela já estava decidida a fugir antes, imaginemos depois desse tabefe. Pois é, Sila pediu licença para ir se limpar no banheiro e usou o subterfúgio para tentar falar ao telefone com os pais em Istambul, mas sem sucesso. Depois, procurou um jeito de escapar na manha e no pulo da gata...
Mas não deu certo. Só depois de voltar para a casa de Boran, escoltada pelos seguranças, ainda com o rosto marcado pelo tapa que levou de Azad, é que ela conseguiu uma deixa para escapar. Isto porque, assim que a viu machucada e soube como aconteceu, Boran saiu ventando para a rua. Aproveitando a ausência dele e dos seguranças do portão que ficou aberto, Sila conseguiu escapar. Mal sabia ela, porém, que o marido estava indo à casa de sua família tirar satisfações com o danado do Azad.
"Você desrespeitou a mim e a sua irmã."
Foi lindo e gostoso ver Boran soltando a mão no Azad, assim ele viu o que se sente quando se leva uma bifa na cara. Mas não bastou o golpe físico, teve que vir também um golpe moral. E nós curtimos mucho, verdade?!
Nesse meio tempo, Boran foi lá para o centrão de Mardin enquanto nem sonhava que a nova esposa estava bem zanzando por ali, perdidinha da silva. Sila acabou quase dando de cara com Boran, que ela queria ver longe mas o destino continua insistindo em colocar no caminho dela.
Por sorte (?) Boran não a viu naquela hora. Mas logo seus informantes ligaram para avisar que ela tinha sumido.
<<Chefinho, sua esposa escapou!>>
Enquanto Boran e seus empregados tentavam encontrar Sila, ela foi parar no meio de uma estrada deserta, sem ter noção de para onde ir. E aí, o que fazer? Ah, fácil: acenar para o primeiro carro que passar.
A Sila realmente não sabe de nada,
é muito inocente!
é muito inocente!
SILA ENTRANDO NUMA CILADA
Ela não tem sorte mesmo. Enquanto Boran estava dirigindo a sua procura, o primo invejoso dele, Dihan, soube da fuga da moça e estava até comemorando porque quer mais é ver o primo galã se ferrar e perder o posto de fodão do sertão turco, quando avistou Sila na estrada.
Eita! Pediu carona para a pessoa errada.
A princípio, Dihan se fez de bonzinho até ela confessar que estava fugindo. O sujeitinho então disse que ia ajudá-la a escapar, mas levou poucos minutos para mostrar as garras e aproveitou que estavam sozinhos para dar em cima da Sila, que, como ainda não aprendeu a lidar com esses machos brucutus dos canfundós da Turquia, ainda pensou que podia vencer no grito e na birra.
Bem que ela tentou lutar com o Dihan Safadão, mas o resultado foi que levou outro tabefe daqueles na cara. Coitada! É muita humilhação para uma Sila só :,(
Que homem mais covarde!
Dihan a levou de volta para casa e decidiu por conta própria que o pacto do casamento com Boran foi rompido com a tentativa de fuga de Sila, portanto, ela teria que ser fuzilada junto com Azad e Narin, o casal que provocou essa quizumba toda achando que eram os novos Romeu e Julieta da Turquia #sóquenãomesmo
Esses dois começaram tudo
Os três foram enfiados no camburão, queremos dizer, em carros separados (damas em um, Azad em outro) e conduzidos ao matadouro. No caminho, Sila ainda tentou negociar com a cunhada um plano de fuga, nada muito elaborado, claro, dada a tensão do momento e a total falta de opções, mas a ideia era, assim que abrissem a porta do carro, saltar e correr para longe, para onde o vento levasse todo mundo. Claro que não ia dar certo, né, Sila?!
A coisa ficou feia mesmo quando os carros pararam e a Sila saiu correndo que nem uma doida... ela disparou de um lado e Dihan do outro, sacando a arma, ele atirou no que viu e acertou o que não viu: o Azad, irmão da Sila, que se colocou na linha do tiro.
Azad salvou a Sila, é isso mesmo, produção?
Quem diria que o sujeito que causou toda essa confusão (e ainda bateu na cara da irmã) seria capaz de um gesto assim para protegê-la. Claro que ao escutar o tiro a Sila parou de correr e olhou para trás. E quando viu o Azad lá caído, a Narin desesperada, em prantos, ela não teve mais força nem coragem para fugir. Ficou paralisada.
Sila cho-ca-da!
BORAN, O SALVADOR DA PÁTRIA
Boran chegou à cena bem nesse momento e passou um sabão daqueles no primo atrevido que, além de passar por cima da sua autoridade de cacique-chefão-dono-da-porra-toda, ainda teve a ousadia de tentar atirar na Sila!
"Ela tentou escapar, não podia deixá-la fugir."
"Ninguém aponta uma arma para a minha esposa!"
Isso que cê não viu a bifa que ele deu na cara dela antes, Mister Aha u_u
Sila acabou ficando com o rabinho entre as pernas e foi-se embora no carro com o Boran. Ela estava abalada, cansada, frustrada. Então começou a se sentir mal. Sendo o galã dessa parada, claro que o Boran parou o carro para que ela se recuperasse.
Galã mais uma vez sendo galã <3
E eis que ele parou justo onde? Na fonte onde os dois se viram pela primeira vez. Romântico, não? Ainda que não tenha se desenrolado um romance pra valer por enquanto, foi uma bela ideia trazer de volta o point do primeiro encontro do casal.
Momento flashback por nossa conta
Depois de Sila dar uma vomitadinha básica e de passar uma água no rosto, eles voltaram para o carro. E enquanto rumavam de volta para casa, Sila resolveu botar os cachorros pra fora. E começou a descascar o Boran, que ele não tem coração, que não é um bom camarada e etc etc etc... até que percebeu que ele tinha parado o carro para esperar uma tartaruguinha atravessar a estrada. Nem precisa dizer que a Sila engoliu as palavras e ficou toda sem graça.
Bom, depois de chegarem em casa, Sila teve mais uma surpresa. Colocando os pingos nos i´s com os mais velhos do clã, Boran mentiu dizendo que Sila não fugiu, mas que foi passear pela cidade e se perdeu - ou seja, mentiu para defendê-la, pois, caso confirmasse a tese do primo Dihan de que sua esposa tinha mesmo tentado escapar, a lei da tradição teria que ser aplicada e ela, o irmão dela e a Narin teriam mesmo que ser mortos.
Sila escutou tudo nesse momento e, claro, ficou surpresa com mais essa atitude do Chefe Boran. Lógico que ele não assumiu isso quando confrontado por ela.
Provando a teoria de que vaso ruim não quebra fácil, o Azad não morreu. Ficou só uma noite no hospital se recuperando e com a Narin o tempo todo ao lado dele.
Mas talvez o Azad não seja tão ruim assim, afinal de contas ele se colocou na linha do tiro para salvar a irmã, Sila, mesmo dizendo depois que foi um gesto automático e que se ela voltasse a tentar fugir ele mesmo arrancaria a cabeça da irmã. Quando a Polis o procurou no hospital para pegar seu depoimento sobre o tiro, Azad inventou que entrou numa briga numa festa. Menos mal, contar a verdade ia trazer provavelmente mais problemas ainda pra todo mundo.
Enquanto isso, na casa do clã Genco, a noite chegou e aquele climão continuava no ar. Sila do lado de fora, emburrada e sem querer ir se deitar com o maridão.
Dá para entender o dilema, mesmo o cara sendo um deus turco, é um total desconhecido para Sila e ainda representa uma espécie de inimigo. Por sorte as ações do Boran têm sido todas no sentido de fazer a resistência dela com ele ir diminuindo... já deu pelo menos umas quantas provas disso (o sangue no lençol, deixou ela sair para ver a mãe biológica, salvou a pele dela da tirania do Dihan e ainda mentiu para poupar a vida dela). Tudo isso vai entrando para a coleção dos bons atos do galã que irão amolecendo o coração da moça.
E como é bom de conversa, esse Boran! Conseguiu levar a Sila até o seu local preferido de meditação, o pombal, onde poetizou sobre os bichinhos e seus atributos numa sutil referência aos sentimentos que devem existir entre um casal <3
Sila ficou tão macia depois dessa conversa e de ver seu brinco perdido com uma das pombinhas (mesmo o Boran disfarçando e dizendo que a ave deve ter encontrado num de seus passeios, #cofcof!), que aceitou dividir o quarto com ele. Claro, sendo um macho alfa muito do cavalheiro, Boran reservou seu colchonete no cantinho e deixou Sila ficar com a cama. Mas já é um belo começo, não?!
E Silinha, que não é tão boba assim e nem cega, aproveitou para admirar despistadamente o corpo do Boran enquanto ele se despia para dormir.
Mas, como nem tudo pode ser romance e sensualidade, logo no dia seguinte a mãe do Boran acabou descobrindo o corte na mão do filho e juntou dois mais dois...
A bruxa gritou que só vai respeitar a Sila como esposa do Chefe do clã Genco quando ela for, de fato, mulher dele. E ainda aproveitou para reforçar aquela pressionada básica para que o Boran assuma seu papel de líder do povo e providencie logo um herdeiro. Eita!
E a Sila tá comendo o pão que a diaba dessa sogra amassou. A bruxa é uma peste e resolveu implicar até com as roupas da menina. Mas a Sila tem que entender que não dá pra ficar tão à vontade num lugar com tradições tão rígidas onde as mulheres têm que andar mais cobertas, né, colega? A rebeldia lhe custou mais um tapa para a sua coleção e a Sogra Ogra mandando a criada jogar as roupas moderninhas no lixo.
Que sina essa da Sila! Boran a pegou chorando no quarto e, ao saber o que a mamãezinha dele fez com ela, ficou furioso. Foi tirar satisfações com a bruxa e deu a entender que não quer que a história da sua falecida esposa se repita com a Sila. Ou seja, essa velha deve ter infernizado muito a mulher anterior do Boran, tanto a ponto de... bem, isto fica para os próximos capítulos explicarem melhor, todos vão entender em breve. Pois bem, o Chefe Boran botou moral até na própria mãe e deixou avisado que se algo parecido com o gesto dela de bater na Sila voltar a se repetir, a coisa vai ficar feia.
E como as confusões não podem parar, os pais adotivos da Sila baixaram lá em Mardin atrás da menina. Claro, sem notícias, sem conseguir falar com a filha, eles tinham que tomar uma atitude. E bateram na porta dos pais biológicos da protagonista e foram recebidos com... mentiras, obviamente! Celil, o pai verdadeiro da Sila que tá mais para inimigo, disse que ela já tinha deixado o povoado e voltado para Istambul.
Obviamente que os pais de criação da Sila não engoliram essa história, a moça não tinha aparecido por Istambul e conhecendo a filha, eles sabiam que ela não faria a viagem de volta sem ao menos avisá-los. Daí que o pai adotivo e o ex-namorado da Sila foram à polícia e na conversa com o oficial descobriram que ela se casou com Boran Genco, o Aha mais poderoso da região.
E lá foram eles bater na porta dos Gencos e pedir para verem a Sila. Boran, que já tinha sido avisado pelo pai de Sila do enrosco, autorizou a entrada deles. Mesmo antes de ouvir a versão da família Genco sobre o casamento forçado, o casal de Istambul já tinha somado dois e dois e percebido que Sila foi vítima de uma armadilha e se casou forçada.
Quando Boran foi anunciar à Sila que os pais dela tinham ido visitá-la, qual não foi a alegria da moça. Rolou até um abraço de agradecimento no galã. Mais uma vez iludida, ela estava crente que os pais foram buscá-la e que ela ia se libertar daquele inferno e voltar para casa.
E lá foi Boran amparando Sila até o hospital para fazer o reconhecimento dos pais dela. No caminho, encontraram com o primo postiço da Sila, Burhan, que fez questão de deixar bem claro para o Boran que a esposa dele não é bem vinda em Istambul e não tem mais família lá, e ainda avisou que se ela fosse ao enterro dos tios dele, ela seria enxotada sem dó nem piedade e que não a deixaria pisar os pés no que um dia foi a casa dela.
Tentando protegê-la de mais sofrimento, Boran não contou nada disso à Sila, só disse a ela ter mudado de ideia e que ela não iria mais ao enterro dos pais de criação. Pra quê! A menina, claro, não entendeu essa dele e ficou maluca de raiva.
Depois de tanta confusão, a noite da Sila foi agitada e rolou pesadelo. Percebendo isso, Boran tentou despertá-la e quando ela acordou deu de cara com ele e nem se deu conta de que o abraçava enquanto chorava, angustiada.
Diante do carinho e do cuidado de Boran, ela até se arriscou a pedir que ele reconsiderasse a decisão e a deixasse ir ao enterro dos pais em Istambul. Mas, lembrando-se das ameaças do primo dela, o Aha se manteve firme e disse que não mudaria de ideia, para total indignação da Sila. Então, num acesso de fúria, querendo se vingar de Boran, na calada da madruga, lá foi ela até o pombal e soltou todas as aves de estimação do marido.
Com o que a Sila não contava era que os pombos retornariam. Quando viu isso, logo pensou que Boran os tinha capturado de volta. Mas ele explicou que todos voltaram sozinhos e por conta própria. Sem entender o motivo, Sila ficou totalmente frustrada e confusa. Mas Boran explicou a ela que as aves voltaram porque aquele é o lar delas (como em breve será o seu também, Silinha, espere e verá).
Não bastasse tudo que já tinha acontecido até aqui, o primo postiço da Sila fez questão de ir até a casa do Boran reforçar a mensagem de que ela não é mais parte da família dele e não seria bem vinda ao enterro dos pais adotivos. O esforço do Boran em poupá-la de saber disso foi por água abaixo e o que já estava ruim (o emocional da Sila), então piorou!
Boran até que tentou acalmá-la, mas achou melhor respeitar o momento de dor e deixá-la sozinha. Foi cuidar da vida e, enquanto isso, a Sila, desesperada, vendo um filme de tragédia passar por sua cabeça, se trancou no quarto e tomou um vidro de comprimidos. Apagou. Quando a criada, Ayce, viu o estado da patroa, ligou para o Chefe na hora, que correu de volta para casa e levou Sila para o hospital.
Deu pra ver o desespero de Boran com a situação. Ele chegou a dizer à mãe que não aguentaria ver Sila morrer. Por flashback de suas lembranças, vimos que a primeira esposa dele se matou (spoiler já adiantado aqui no blog). Pois é, parece que a primeira Senhora Aha não aguentou a pressão. Agora dá para entender bem por que Boran age com tanta tolerância com a Sila e tenta fazê-la entender a situação e colaborar a fim de que sofra menos. Ele não quer que algo parecido volte a acontecer.
Por sorte a Sila não teve nada mais grave e logo recobrou a consciência. Cansada, deprimida, ela admitiu a Boran que vai aceitar seu destino. Ele não ficou feliz em vê-la dizer isso do jeito que disse, pois viu nitidamente que ela estava arrasada.
Em casa, Boran fez o papel do marido perfeito cuidando de Sila, alimentando e colocando a esposa para dormir. Teve paciência com o momento difícil que ela estava enfrentando.
Com o passar dos dias, Sila encontrou uma gatinha doentinha e começou a reagir por causa do animalzinho. Vendo isso, Boran sugeriu que levassem a bichinha ao veterinário e ficou feliz por ver Sila mais animada depois da consulta.
Na mesmo noite, na hora de dormir, Sila surpreendeu Boran dizendo que já sabe que vai ficar ali para sempre, então, para que adiar o inevitável? Então disse que ele podia dormir na cama em vez do chão. Como para quem sabe ler um pingo é letra, ele entendeu direitinho o recado. E agora...? Será que eles vão, enfim, consumar esse casamento? Ganchão para a próxima semana de #Sila
Bom, depois de chegarem em casa, Sila teve mais uma surpresa. Colocando os pingos nos i´s com os mais velhos do clã, Boran mentiu dizendo que Sila não fugiu, mas que foi passear pela cidade e se perdeu - ou seja, mentiu para defendê-la, pois, caso confirmasse a tese do primo Dihan de que sua esposa tinha mesmo tentado escapar, a lei da tradição teria que ser aplicada e ela, o irmão dela e a Narin teriam mesmo que ser mortos.
Mais um ponto para o galã Boran
Sila escutou tudo nesse momento e, claro, ficou surpresa com mais essa atitude do Chefe Boran. Lógico que ele não assumiu isso quando confrontado por ela.
"Por que mentiu por mim?"
"Não foi por você, foi para salvar as vidas do Azad e da Narin."
Tá bom, galã do deserto, a gente faz de conta que acredita que foi só isso.
AZAD SOBREVIVEU
Provando a teoria de que vaso ruim não quebra fácil, o Azad não morreu. Ficou só uma noite no hospital se recuperando e com a Narin o tempo todo ao lado dele.
"O que eu faria se você tivesse morrido?"
Ficado viúva, ué.
QUANDO O CLIMÃO VIROU UM CLIMA... #humm
"Vamos deitar agora."
"Boa noite pra você!"
Dá para entender o dilema, mesmo o cara sendo um deus turco, é um total desconhecido para Sila e ainda representa uma espécie de inimigo. Por sorte as ações do Boran têm sido todas no sentido de fazer a resistência dela com ele ir diminuindo... já deu pelo menos umas quantas provas disso (o sangue no lençol, deixou ela sair para ver a mãe biológica, salvou a pele dela da tirania do Dihan e ainda mentiu para poupar a vida dela). Tudo isso vai entrando para a coleção dos bons atos do galã que irão amolecendo o coração da moça.
E como é bom de conversa, esse Boran! Conseguiu levar a Sila até o seu local preferido de meditação, o pombal, onde poetizou sobre os bichinhos e seus atributos numa sutil referência aos sentimentos que devem existir entre um casal <3
Sila ficou tão macia depois dessa conversa e de ver seu brinco perdido com uma das pombinhas (mesmo o Boran disfarçando e dizendo que a ave deve ter encontrado num de seus passeios, #cofcof!), que aceitou dividir o quarto com ele. Claro, sendo um macho alfa muito do cavalheiro, Boran reservou seu colchonete no cantinho e deixou Sila ficar com a cama. Mas já é um belo começo, não?!
E Silinha, que não é tão boba assim e nem cega, aproveitou para admirar despistadamente o corpo do Boran enquanto ele se despia para dormir.
Tô fazendo nada mesmo, olhar não tira pedaço
LÍNGUA DE SOGRA
Mas, como nem tudo pode ser romance e sensualidade, logo no dia seguinte a mãe do Boran acabou descobrindo o corte na mão do filho e juntou dois mais dois...
"O sangue no lençol era seu, não era?"
A bruxa gritou que só vai respeitar a Sila como esposa do Chefe do clã Genco quando ela for, de fato, mulher dele. E ainda aproveitou para reforçar aquela pressionada básica para que o Boran assuma seu papel de líder do povo e providencie logo um herdeiro. Eita!
E a Sila tá comendo o pão que a diaba dessa sogra amassou. A bruxa é uma peste e resolveu implicar até com as roupas da menina. Mas a Sila tem que entender que não dá pra ficar tão à vontade num lugar com tradições tão rígidas onde as mulheres têm que andar mais cobertas, né, colega? A rebeldia lhe custou mais um tapa para a sua coleção e a Sogra Ogra mandando a criada jogar as roupas moderninhas no lixo.
Sila x Sogra Ogra
Que sina essa da Sila! Boran a pegou chorando no quarto e, ao saber o que a mamãezinha dele fez com ela, ficou furioso. Foi tirar satisfações com a bruxa e deu a entender que não quer que a história da sua falecida esposa se repita com a Sila. Ou seja, essa velha deve ter infernizado muito a mulher anterior do Boran, tanto a ponto de... bem, isto fica para os próximos capítulos explicarem melhor, todos vão entender em breve. Pois bem, o Chefe Boran botou moral até na própria mãe e deixou avisado que se algo parecido com o gesto dela de bater na Sila voltar a se repetir, a coisa vai ficar feia.
Mas que situ, hein, Seu Aha? Entre a cruz e a espada
EM BUSCA DE SILA
E como as confusões não podem parar, os pais adotivos da Sila baixaram lá em Mardin atrás da menina. Claro, sem notícias, sem conseguir falar com a filha, eles tinham que tomar uma atitude. E bateram na porta dos pais biológicos da protagonista e foram recebidos com... mentiras, obviamente! Celil, o pai verdadeiro da Sila que tá mais para inimigo, disse que ela já tinha deixado o povoado e voltado para Istambul.
Obviamente que os pais de criação da Sila não engoliram essa história, a moça não tinha aparecido por Istambul e conhecendo a filha, eles sabiam que ela não faria a viagem de volta sem ao menos avisá-los. Daí que o pai adotivo e o ex-namorado da Sila foram à polícia e na conversa com o oficial descobriram que ela se casou com Boran Genco, o Aha mais poderoso da região.
E lá foram eles bater na porta dos Gencos e pedir para verem a Sila. Boran, que já tinha sido avisado pelo pai de Sila do enrosco, autorizou a entrada deles. Mesmo antes de ouvir a versão da família Genco sobre o casamento forçado, o casal de Istambul já tinha somado dois e dois e percebido que Sila foi vítima de uma armadilha e se casou forçada.
VÃ ESPERANÇA
Quando Boran foi anunciar à Sila que os pais dela tinham ido visitá-la, qual não foi a alegria da moça. Rolou até um abraço de agradecimento no galã. Mais uma vez iludida, ela estava crente que os pais foram buscá-la e que ela ia se libertar daquele inferno e voltar para casa.
Mas, no meio do caminho do quarto para a sala, muita coisa deve ter passado pela cabecinha da Sila. Com a força das tradições daquele lugar, com as vidas do Azad e da Narin dependendo dela e até a liberdade da irmã mais nova que poderia ser forçada a se casar com Boran em seu lugar, ela certamente concluiu que não daria para ir embora com a consciência em paz e não conseguiria dormir com esse barulho todo. Por essas razões mesmo, e depois de Azad tê-la salvado, Sila não pôde dizer aos pais de criação que ia voltar para casa com eles. Mas confidenciou à mãe que se levassem Narin e Azad junto, então eles poderiam escapar todos sãos e salvos.
O que mais irritou Boran nessa visita
foi o ex-noivo da Sila
foi o ex-noivo da Sila
MAIS UM PESADELO
Os pais da Sila não concordaram com o plano de sequestro, mas prometeram lutar por outras vias para libertá-los - a ela, Azad e Narin. Pena que a boa intenção do casal de Istambul durou pouco. Na estrada, sofreram um grave acidente que lhes custou a vida.
Tchau, tchau, pais adotivos da Sila
Quando Boran soube, foi correndo contar a Sila, muito sem jeito, sem saber como daria essa terrível notícia. Mas tinha que ser dada, né? Resultado: a moça até desmaiou.
Sila des-mai-a-da!
E lá foi Boran amparando Sila até o hospital para fazer o reconhecimento dos pais dela. No caminho, encontraram com o primo postiço da Sila, Burhan, que fez questão de deixar bem claro para o Boran que a esposa dele não é bem vinda em Istambul e não tem mais família lá, e ainda avisou que se ela fosse ao enterro dos tios dele, ela seria enxotada sem dó nem piedade e que não a deixaria pisar os pés no que um dia foi a casa dela.
Tentando protegê-la de mais sofrimento, Boran não contou nada disso à Sila, só disse a ela ter mudado de ideia e que ela não iria mais ao enterro dos pais de criação. Pra quê! A menina, claro, não entendeu essa dele e ficou maluca de raiva.
Depois de tanta confusão, a noite da Sila foi agitada e rolou pesadelo. Percebendo isso, Boran tentou despertá-la e quando ela acordou deu de cara com ele e nem se deu conta de que o abraçava enquanto chorava, angustiada.
Diante do carinho e do cuidado de Boran, ela até se arriscou a pedir que ele reconsiderasse a decisão e a deixasse ir ao enterro dos pais em Istambul. Mas, lembrando-se das ameaças do primo dela, o Aha se manteve firme e disse que não mudaria de ideia, para total indignação da Sila. Então, num acesso de fúria, querendo se vingar de Boran, na calada da madruga, lá foi ela até o pombal e soltou todas as aves de estimação do marido.
Na manhã seguinte, quando Boran se deu conta da fuga das aves, ele quis saber, furioso, quem tinha feito aquilo. Sila não só assumiu a autoria, como esfregou na cara dele que, tal como os pombos, ela é uma prisioneira mas vai se libertar um dia.
Com o que a Sila não contava era que os pombos retornariam. Quando viu isso, logo pensou que Boran os tinha capturado de volta. Mas ele explicou que todos voltaram sozinhos e por conta própria. Sem entender o motivo, Sila ficou totalmente frustrada e confusa. Mas Boran explicou a ela que as aves voltaram porque aquele é o lar delas (como em breve será o seu também, Silinha, espere e verá).
SILA SURTADA
Não bastasse tudo que já tinha acontecido até aqui, o primo postiço da Sila fez questão de ir até a casa do Boran reforçar a mensagem de que ela não é mais parte da família dele e não seria bem vinda ao enterro dos pais adotivos. O esforço do Boran em poupá-la de saber disso foi por água abaixo e o que já estava ruim (o emocional da Sila), então piorou!
Sila surtando em 3, 2, 1...
Boran até que tentou acalmá-la, mas achou melhor respeitar o momento de dor e deixá-la sozinha. Foi cuidar da vida e, enquanto isso, a Sila, desesperada, vendo um filme de tragédia passar por sua cabeça, se trancou no quarto e tomou um vidro de comprimidos. Apagou. Quando a criada, Ayce, viu o estado da patroa, ligou para o Chefe na hora, que correu de volta para casa e levou Sila para o hospital.
Corre, Boran!
Por sorte a Sila não teve nada mais grave e logo recobrou a consciência. Cansada, deprimida, ela admitiu a Boran que vai aceitar seu destino. Ele não ficou feliz em vê-la dizer isso do jeito que disse, pois viu nitidamente que ela estava arrasada.
"Eu desisto, seus costumes venceram."
RECUPERAÇÃO E ACEITAÇÃO
Em casa, Boran fez o papel do marido perfeito cuidando de Sila, alimentando e colocando a esposa para dormir. Teve paciência com o momento difícil que ela estava enfrentando.
O marido perfeito
Com o passar dos dias, Sila encontrou uma gatinha doentinha e começou a reagir por causa do animalzinho. Vendo isso, Boran sugeriu que levassem a bichinha ao veterinário e ficou feliz por ver Sila mais animada depois da consulta.
Tentando animá-la ainda mais, Boran comprou um vestidinho bem ao estilo dos que ela usava antes da sogra ogra mandar queimar as roupas dela. Sila ficou tão agradecida com esses gestos que até topou sentar-se à mesa de jantar com os sogros.
Agradando a esposa, é assim que se faz, Boran
Por essa nem o grande Aha esperava!
Imagens: google e twitter
Essa Família do Boran ainda exige que a Sila seja virgem. E se ela não foi? Não pensaram nisso quando foram buscá-la e a obrigaram a se casar.
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